A edição da E3 realizada este ano foi totalmente dedicada às novas tendências da indústria: os controles por movimento e jogos em 3D estereoscópico. No entanto há quem não se mostrou particularmente interessados por nenhuma das duas novidades, como é o caso de Yôichi Wada, presidente da Square Enix.
Wada, em entrevista ao site GamesIndustry.biz, disse que o Kinect da Microsoft não seria uma divisora de águas, e chamou de "mais ou menos" a atual onda de jogos 3D.
"Os anúncios que a Microsoft, Nintendo ou Sony estão fazendo não são o tipo de tecnologia que vão definitivamente mudar a indústria em si", disse Wada sobre das tendências dos controles por movimento e do 3D em geral. "Então, eu acho que é apenas uma extensão da trajetória existente, no máximo".
Sobre o Kinect especificamente, Wada disse que não acredita que vai ser um grande passo adiante a frente do Wii. "Com suas interfaces de comando, o DS e o Wii da Nintendo tiveram um efeito dramático. O que foi anunciado com o Kinect é apenas uma pequena extensão ao que já está disponível", disse ele.
"Então, tem que chegar a um ponto onde algo diferente tenha que acontecer para termos uma tecnologia do próximo nível. A menos que o Kinect se torne a interface como aquela que vimos em 'Minority Report' ou se torna tão avançada que leia ondas cerebrais, tecnologia já avançou tanto que não podemos imaginar nada mais que possa ser adicionado a isso", acrescenta.
Quanto ao jogo 3D, Wada acredita que haverá um "impacto imenso" no longo prazo, mas não em curto prazo. "Um pouco mais além dos consoles de jogos está a saída como o 3D. O verdadeiro 3D não o 3D que você pode ver dentro de uma tela, tem que sair e pular sobre você como um holograma", disse ele. "O 3D de hoje não é ruim, mas é apenas mais ou menos".
Mais abertura
Por fim, Wada aproveitou para oferecer seus pensamentos sobre o futuro dos jogos. "O verdadeiro campo de batalha são os respectivos serviços de rede que dão suporte aos consoles; o fato de eles poderem ou não estabelecerem realmente esses serviços de rede é que terá o efeito definitivo no futuro dos consoles de jogos", disse ele.
"Acima de tudo, eu gostaria que eles criassem uma infraestrutura de rede que permitisse a nós, distribuidoras, criarmos livremente diferentes esquemas de negócios", complementa. A frase parece ser um recado para a Microsoft, que com seu modelo de negócios fechado da Live impediu a vinda de "Final Fantasy XIV". Gabe Newell, diretor geral da Valve, é outro que já reclamou da rede da companhia de Bill Gates.
A Square Enix já está trabalhando em inovações de rede. Wada mencionou "interesse em criar um tipo de plataforma [de rede]", mas que seria diferente do Steam da Valve. O executivo anteriormente disse que sua companhia estava interessada em emular os modelos de negócios online de companhias na China e Coreia do Sul, e que pretendia incluir algum tipo de multiplayer ou aspecto social em cada jogo que lançarem daqui para frente.
Fonte: Finalboss
Wada, em entrevista ao site GamesIndustry.biz, disse que o Kinect da Microsoft não seria uma divisora de águas, e chamou de "mais ou menos" a atual onda de jogos 3D.
"Os anúncios que a Microsoft, Nintendo ou Sony estão fazendo não são o tipo de tecnologia que vão definitivamente mudar a indústria em si", disse Wada sobre das tendências dos controles por movimento e do 3D em geral. "Então, eu acho que é apenas uma extensão da trajetória existente, no máximo".
Sobre o Kinect especificamente, Wada disse que não acredita que vai ser um grande passo adiante a frente do Wii. "Com suas interfaces de comando, o DS e o Wii da Nintendo tiveram um efeito dramático. O que foi anunciado com o Kinect é apenas uma pequena extensão ao que já está disponível", disse ele.
"Então, tem que chegar a um ponto onde algo diferente tenha que acontecer para termos uma tecnologia do próximo nível. A menos que o Kinect se torne a interface como aquela que vimos em 'Minority Report' ou se torna tão avançada que leia ondas cerebrais, tecnologia já avançou tanto que não podemos imaginar nada mais que possa ser adicionado a isso", acrescenta.
Quanto ao jogo 3D, Wada acredita que haverá um "impacto imenso" no longo prazo, mas não em curto prazo. "Um pouco mais além dos consoles de jogos está a saída como o 3D. O verdadeiro 3D não o 3D que você pode ver dentro de uma tela, tem que sair e pular sobre você como um holograma", disse ele. "O 3D de hoje não é ruim, mas é apenas mais ou menos".
Mais abertura
Por fim, Wada aproveitou para oferecer seus pensamentos sobre o futuro dos jogos. "O verdadeiro campo de batalha são os respectivos serviços de rede que dão suporte aos consoles; o fato de eles poderem ou não estabelecerem realmente esses serviços de rede é que terá o efeito definitivo no futuro dos consoles de jogos", disse ele.
"Acima de tudo, eu gostaria que eles criassem uma infraestrutura de rede que permitisse a nós, distribuidoras, criarmos livremente diferentes esquemas de negócios", complementa. A frase parece ser um recado para a Microsoft, que com seu modelo de negócios fechado da Live impediu a vinda de "Final Fantasy XIV". Gabe Newell, diretor geral da Valve, é outro que já reclamou da rede da companhia de Bill Gates.
A Square Enix já está trabalhando em inovações de rede. Wada mencionou "interesse em criar um tipo de plataforma [de rede]", mas que seria diferente do Steam da Valve. O executivo anteriormente disse que sua companhia estava interessada em emular os modelos de negócios online de companhias na China e Coreia do Sul, e que pretendia incluir algum tipo de multiplayer ou aspecto social em cada jogo que lançarem daqui para frente.
Fonte: Finalboss
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