domingo, 21 de fevereiro de 2010

Análise: Bayonetta

Um grande game! Era essa a premissa de Bayonetta. Mas será que o game fez jus a tanto alarde sobre o game? A resposta é simples: SIM! "Bayonetta" é o novo game de Hideki Kamiya. De certa maneira, o lançamento é uma evolução de seu maior sucesso na antiga empresa, "Devil May Cry", com elementos remodelados e aperfeiçoados! Bayonetta é uma bruxa (muito sensual por sinal) que se envolve em uma trama maluca sobre uma guerra celestial em uma cidade fictícia da Europa e utiliza maneiras bastante doidas para destruir inimigos.
Sua roupa, por exemplo, tem a tendência de se desfazer durante os combates e deixá-la nua, já que o tecido é criado em tempo real por seu próprio cabelo, que também pode se transformar em punhos gigantes, monstros gigantes e outras formas de grande utilidade. Ela também conta com dois pares de pistolas. Duas destas armas ficam acopladas aos saltos de suas botas, para combos acrobáticos em que disparos se mesclam com socos, chutes e piruetas.

Os outros itens e acessórios que surgem são igualmente estranhos - imagine abrir uma porta com uma chave gigante ou enfrentar anjos com um trombone - e criam uma surpresa atrás da outra. Aliás, surpresas é o que não faltam no game.
Por beber da msm água de Devil May Cry, os comandos já não são nenhuma surpresa e respondem com facilidade!O clima de insanidade é com certeza um de seus maiores trunfos; porém o jogo peca em se tornar muito repetitivo certas horas em inimigos mais faceis. Já com os grandiosos "Chefes" a coisa muda de figura.
Graficamente, o jogo não é o mais lindo da categoria, mas cumpre bem seu papel primcipalmente em relação aos personagens (entenda-se as belas curvas de Bayonetta) com modelos detalhados e apresentam degradação de acordo com os ataques sofridos e os cenários apresentam partes destrutíveis, entre outras minúcias. A animação é de primeira, com movimentos bizarros e piruetas bastante reveladoras por parte da protagonista.

O áudio é igualmente adequado e conta não só com uma dublagem de primeira em inglês, mas com uma trilha sofisticada que consegue pontuar bem todos os momentos da narrativa. Há espaço até para incluir um remix de "Fly Me to the Moon", canção dos anos 1950 imortalizada por nomes como Johnny Mathis e Frank Sinatra e que também já fez parte da trilha do popularíssimo animê "Neon Genesis Evangelion".


E o veredito é:

Com ação frenética, mas com inimigos e ocasiões um pouco repetitivas, Bayonetta assumi o legado deixado por Devil May Cry. A história é maluca, seus personagens são excêntricos e todo tipo bizarrice acontece para deixar o jogador saltando do sofá. altamente indicado para quem gosta de jogos de ação!

Gráficos: 8,5
Jogabilidade: 9,0
Som: 9,0
Enredo: 8,0
Diversão: 9,0
Replay: 8,0

Média: 8,5

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