domingo, 14 de fevereiro de 2010

Análise: Guitar Hero World Tour

Apesar de Guitar Hero estar em outra versão, resolvi escolher World Tour por ser a versão com as músicas que mais conheço! Em "Guitar Hero World Tour", o guitarrista deixa de ser a estrela e dá espaço para outros músicos. Como em "Rock Band", até quatro jogadores podem participar ao mesmo tempo: o pacote completo acompanha um microfone, uma bateria e uma guitarra. Uma segunda guitarra pode ser acoplada para o baixo e, ao contrário de "Rock Band", obrigatoriamente a banda tem de ter um baixista e um guitarrista. Não é possível dois jogadores escolherem a guitarra. Porém no modo multiplayer, há a possibilidade de fazer duelos com 2 guitarras. Nesta análise, não foi possível testar os outros instrumentos.

Com amigos ou sozinho, é no modo carreira que o jogador irá abrir as músicas do Coldplay, Lenny Kravitz, Michael Jackson, The Eagles, Wings, Paramore, Jimi Hendrix e de muitos outros cantores e bandas. As músicas são agrupadas em shows, que passam por várias cidades e países. No entanto, a estrutura é rígida demais quando comparada a de "Rock Band".

Há pouco espaço para escolher ordem - toca-se três ou mais músicas em seqüência e o bis - e faixas compradas na loja virtual integram-se superficialmente ao repertório. Uma vez guitara, assim o será até o final da turnê. Ou seja, não é permitido trocar de instrumento no meio do modo carreira. "World Tour" sai na frente ao oferecer liberdade de criação. Jogador pode criar uma guitarra praticamente na prancheta, começando pelo formato, cores, detalhes e adesivos. Também pode dar um toque especial à bateria e até ao microfone.

A jogabilidade não deixa a desejar e segue o padrão dos outros jogos. Gráficos nunca foi o forte de jogos musicais, mas não se pode acusar "Guitar Hero World Tour" de negligência. A sincronia da boca dos personagens com a música está melhor e as animações e cenários são simpáticos. Há também personagens inspirados em astros verdadeiros como Jimi Hendrix, Sting e Billy Corgan, que sobem ao palco para cantar com você. No entanto, é bizarro ver Ozzy Osbourne cantando "La Bamba" com a voz de Ritchie Valleys. Às vezes, o jogo também comete a gafe de manter um cantor masculino em uma música de vocal feminino.
Na parte sonora, é totalmente indicado o modo Dolby 5.1! Quem tem um HOME em casa, sabe do que estou falando!!

E o veredito é:

Apalavra chave aqui é diversão! Chame os amigos para duelos, ou mesmo no modo carreira, World Tour diverte por muito tempo! Igualdades com Rock Band aparte, esta versão o faz se sentir um mestre na arte da música...pelo menos no x360!!!

Gráficos: 7,0
Jogabilidade: 9,0
Som: 9,0
Diversão: 9,0
Replay: 8,0

Média: 8,4

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