domingo, 25 de abril de 2010

Análise: Guitar Hero 5

Guitar Hero 5" segue o mesmo estilo que fez sua fama e aposta em uma série de melhorias para agradar os fãs de longa data, mas também ousa ao abrir as portas para novos estilos e maior acessibilidade para tentar atrair novos jogadores. Porém, não é exagero dizer que Guitar Hero 5 é o melhor game da franquia musical da Activision. É a mais pura amostra de evolução em uma franquia. Tudo que deu certo nas outras versões está presente e melhorado e muitos elementos que atrapalhavam foram removidos. Não teve corpo mole por parte da Neversoft e as animações de todos os personagens estão ótimas. Expressões faciais, movimentação no palco, jogo de câmeras, tudo foi bem lapidado e está em sua melhor forma.

Continuando o que a série iniciou em World Tour, você pode escolher entre guitarra, baixo, bateria e vocal para tocar nas músicas. E se você e seus amigos brigam para ver quem vai ser o guitarrista, GH5 salvará as suas amizades. É possível repetir instrumentos, então você e seus três amigos podem todos tocar guitarra, ou dois vocalistas e dois bateristas, ou até três baixistas e um guitarrista. A configuração só depende de quantos instrumentos você tem. Todas as combinações são possíveis. Na jogabilidade, a mecânica de jogo é a mesma que você já conhece e uma agradável mudança é que os abomináveis acordes de três notas estão reservados para o modo Expert, ao contrário de versões anteriores, que já traziam o trio no modo Hard.

O modo de carreira ficou bem mais robusto e diversificado, permitindo que os usuários façam escolhas de canções entre uma lista para completar seus objetivos e habilitar novos cenários. O modo de customização de personagens e instrumentos também é bastante completo, ampliado pelos itens extras que são disponibilizados com o cumprimento de tarefas específicas de cada música. Online as coisas ficam ainda mais animadas, contando com o modo cooperativo e várias modalidades competitivas para acirrar a disputa entre os jogadores, com duelos de instrumentos nos Face Offs e outros mais criativos, como um que permite uma quantidade limitada de erros.
O modo multiplayer é outro ponto forte. Se GH5 consegue prender o jogador sozinho por horas, quando a diversão é compartilhada com amigos, fica ainda melhor. Para quem quer só tocar uma música sem comprometimento, há o Party Play. Nesse modo, o game escolhe uma música aleatoriamente, você escolhe o instrumento e começa a tocar. Outros jogadores podem entrar na partida a qualquer momento. Mas se você quer um desafio mais técnico, há diversas modalidades de competição multiplayer, cada uma com regras específicas.

O capricho é ainda mais evidente na apresentação. Os gráficos são consideravelmente mais detalhados, com efeitos de câmera dramáticos e muitas surpresas espalhadas pelos cenários. Os músicos agora têm movimentos muito mais realistas e a sincronia labial é muito próxima do real, ainda que alguns modelos apareçam estranhos, especialmente o de Cobain.

E o veredito é:

Mesmo coom os jogos musicais perdendo fôlego, "Guitar Hero 5" é mais um ótimo produto da lucrativa e influente franquia musical da Activision e melhor acabado entre os últimos títulos da série. Há muitas novidades e refinamentos da fórmula que farão muita alegria aos fãs, principalmente na maior versatilidade em explorar o conteúdo, a interface mais enxuta e visuais mais caprichados.


Gráficos: 8,0
Jogabilidade: 9,0
Som: 9,5
Diversão: 10,0
Repaly: 9,5

Média: 9,2

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